Fundação La Salle

Foram dias movidos por muita dedicação, aprendizado, trabalho e alegria. O grupo promoveu 46 oficinas sociocomunitárias em temáticas diversas como: teatro, música, projeto de vida, formação de lideranças, capoterapia, artesanato, reaproveitamento de alimentos, yoga, direitos das mulheres, recreação e outras. Além das oficinas, o grupo também participou da mobilização comunitária para a divulgação das atividades como a pintura e organização da biblioteca da Escola Celina Del Tetto, a arrecadação de livros junto às Paróquias da região e de momentos de partilha, espiritualidade e planejamento das ações. Ao total foram nove locais em que as atividades aconteceram, envolvendo mais de 800 participações.

A proposta de muitas atividades foi instigar a continuidade das ações após a Missão Norte, potencializando desse modo, lideranças escolares e comunitárias para seguirem conduzindo o trabalho iniciado pelos voluntários nos diferentes espaços de atuação.

Ao término da Missão Norte, o grupo compartilhou relatos em relação aos dias vivenciados. Destacaram, de modo geral, o quanto essa experiência é uma oportunidade de engajamento social a partir da qual é possível ampliar olhares e práticas. Através das ações do Sou Solidário, os voluntários ressaltaram o quanto a Missão Norte foi uma experiência única, em que puderam trocar conhecimentos ao mesmo tempo em que foram desafiados a refletir sobre os diferentes modos de vida. Além disso, salientaram os vínculos que construíram durante este tempo, laços criados entre o próprio grupo e com a comunidade local.

Quando questionados ao desejo de participarem de uma nova Missão, os voluntários prontamente responderam que “sim!”. Enfatizaram o papel transformador que esta oportunidade possui junto às diferentes realidades e vulnerabilidades, além de também ter um impacto na formação pessoal/profissional daqueles que participam.

“A experiência que eu tive, as pessoas que conheci, tudo o que senti, influenciou para a mudança de tudo que eu sabia sobre mim. Posso dizer que sou outra pessoa. A Missão tem o objetivo de ajudar aquela comunidade, porém, na minha percepção, tem o objetivo também de ajudar quem está se voluntariando. Foram apenas 13 dias que transformaram minha vida pessoal e profissional. A vida passa rápido, e pouco importa se a casa está bagunçada, aprendi a sentir mais as pessoas que estão a minha volta, a dar mais valor a elas e a tudo que tenho”

 “Tudo o que vivi em Ananindeua tem uma importância imensa, cada momento que estive com as crianças, os vínculos criados com os voluntários, a forma como a comunidade nos recebeu, as partilhas, os momentos de reflexão, tudo, de uma forma linda, agregou para o meu crescimento”.
Brenda Gabrielle de Moura Fouletto, 22 anos. Estudante de Psicologia, Universidade La Salle – Canoas/RS